sábado, 19 de junho de 2010

Boeing KC-135 Stratotanker

Os aviões precisam de fuel para alimentar os motores, e podem abastecer no ar se estiverem preparados para tal. Os aviões tanque ou re-abastecedores possuem no seu interior depósitos com vários tipos de combustível (JP-4, JP-8, Jet A1, Jet B1, etc) como nas bombas para automóveis. Curiosamente não me lembro de nenhum construído especificamente para este fim; os modelos existentes derivam de versões civis ou transporte, como este da Boeing que vem do 707. Após contacto visual, o avião que quer abastecer comunica com o tanque para ajustarem velocidades, tipo e quantidade de fuel. A aproximação é uma tarefa para pilotos treinados e certificados nestas operações e o contacto da manga com o ranhura do avião é muito delicada, obrigando o operador de abastecimento a uma concentração extrema; este operador tem contacto visual com o avião "rebocado" e pode a todo o momento cortar e soltar a mangueira ou intervir nos comandos do avião tanque, se algo puser em risco a operação de voo. Os tanques podem abastecer 3 aviões em simultâneo, se forem pequenos, e enquanto houver transferência de fuel, a manga está bloqueada e presa ao tampão do "cliente" de modo a evitar fugas e mantendo a estabilidade a uma velocidade baixa (aprox. 350km/h). Nas Lajes chamavam-se "vaquinhas" a este e ao seu primo Locheed KC-10.



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