sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Concorde

Verdadeiro Rolls-Royce da aviação, o Concorde não deixa ninguém indiferente. Apenas voou com a Air France e a British Airways, e nenhuma outra empresa de aviação ousou comprar o avião, devido a custos de manutenção essencialmente. A par do seu primo Tu-144 russo (que mostrarei em breve) voava a velocidades supersónicas (2300 km/h) graças aos 4 potentes Olympus da RR que permitiam uma viagem de luxo, a 100 passageiros entre a Europa e EUA em 3,5 h gastando 1 tonelada de combustível por passageiro. Das iniciais 100 encomendas, apenas 16 foram satisfeitas (França e Inglaterra) tornando mais exclusivo o seu uso. Era muito ruidoso, precisava de pistas muito longas e era dispendioso. Este avião da foto foi durante algum tempo de uma empresa americana, e em 1986 ficou conhecido por avião da Pepsi (campanha publicitária com as cores da marca). Os voos comerciais iniciaram em 1976 após milhares de horas de testes e terminaram em 2003 por decisão conjunta dos operadores. O triste acidente em França acelerou o fim do ciclo e voamos hoje mais devagar. Curiosidades: O nariz do Concorde move-se ao aterrar e descolar de acordo com a velocidade, permitindo maior visibilidade aos pilotos; a sua velocidade era maior que a rotação da Terra; os passageiros que saíam de Londres chegavam a Nova Iorque mais cedo do que a hora de descolagem. Assistam ao ultimo voo françês com uma mulher aos comandos no link: http://www.youtube.com/watch?v=_5xZSCGlDW4

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