terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Lockheed U-2 DragonLady

Sem dúvida alguma, só podia ser espião. A Lockheed forneceu para uso militar americano um avião financiado pela CIA, no fim de 1955 e princípio da Guerra Fria. O objectivo foi sempre retirar informação dos locais mais inacessíveis e de grande altitude. Na verdade este U2 consegue voar a 21000m de altitude a baixa velocidade (600km/h); voa tão alto que a visão da Terra assemelha-se a um voo espacial e a sua passagem era despercebida pelo "inimigo". O piloto é obrigado a usar um fato espacial e tem de submeter-se a um treino de respiração antes de voar. A CIA possui pilotos próprios para missões específicas e já sofreram baixas na ex-URSS e China. Dos 86 construídos, apenas 35 estão activos e continuam a ser usados pelos EUA; curiosamente nas décadas de 60 e 70, Taiwan operou uma esquadra de U2 para "vigiar" a China e foram abatidos 11 aviões. A última versão (1989) possui motor mais moderno e revestimento mais "transparente" aos radares; o trem de aterragem é central bastando um patim em cada asa para maior equilíbrio. As asas enormes e finas possuem um batente em titânio para eventuais toques na pista, frequentes pela dificuldade de manobra a baixas altitudes. A NASA possui U2 (completamente brancos) para testes de grande altitude. Os satélites ditaram o fim de ciclo dos aviões espiões, deixando muito pouco trabalho  a estas máquinas magníficas. Assistam ao video do voo de uma figura pública num TU-2 de treino, até aos 20.000m dentro da fera...
http://www.youtube.com/v/x6cZLfK4Zjk&rel 

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