Não correu bem o teste da Nasa com o X-51a sobre o Oceano Pacífico. O foguete (sim, é um foguete...) foi transportado por um velhinho Boeing B-52 Stratofortress (1962) até aos 40.000 pés como se de um míssil se tratasse. O enorme bombardeiro pode carregar armamento nos porões e outros dispositivos como este sob as asas (pendurados nos pods). O Waverider é fruto de um projecto entre a Boeing e a Pratt & Whitney Rocketdyne, classificado como veículo não tripulado hiper-sónico. Após a largada em queda livre, acciona um primeiro "motor" que queima JP7 para ganhar velocidade; quando atinge Mach 3 larga parte da cauda e liga um segundo "motor" de combustível sólido para entrar em hiper-velocidade (até Mach 6,5). Este foi o terceiro teste mal sucedido, restando apenas um X-51 para ensaio. Achei piada aos "telejornais" que teceram as mais inacreditáveis teorias sobre este projecto (se começa por X é projecto ou protótipo); ... os EUA planeiam transportar armas rapidamente de um continente para outro... com este "avião" será possível voar entre EUA e Europa em meia hora... e outras frases hilariantes como estas. Vejam o tamanho do X-51 na asa do B-52 e as pessoas ao lado. Este equipamento será usado no futuro como drone (armado ou não) e será usado pela USAF; as verdadeiras "prestações" podem ser comprovadas aqui na Boeing.
Não há duvida que esta é aeronave é no minimo interessante, em especial o motor ramjet, que é de um simplicidade espantosa. Creio que um dos grandes problemas que os engenheiros terão que enfrentar será a forma de vencer a barreira térmica, porque segundo o que li a fuselagem desta aeronave atinge temperaturas incriveis causadas pela fricção com o ar que a envolve
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